segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Chegada

Chegada 

Entendo tua dor, não sou só mais
um insensível!
Entendo o rancor, a raiva; A vontade 
incontrolável de dizer: Que Ódio! Acompanhado
de um desejo anônimo de dizer: Te amo!

Talvez não tenha sido homem para você, mas
isso é: Talvez!
Talvez nem tenha nada a dizer, mas nessa minha
desnecessidade de dizer-te que sinto saudade e que és
em toda minha cidade a coisa que mais quero e amo querer, te digo!

Minh'alma não mente! Falhar?
Sim, falha!
E eu permito-me falhar!
Permito-me ser um ser
que não é, mas foi, está sendo!

Permito-me viver acreditando que cada dia é um dia;
Se assim não fosse meu bem, por que o sol teria que nascer todo dia?
Todo dia pela manhã dizemos: Bom dia!
Por que não toda manhã dizer: Te amo!

Diga como o sol meu amor!
Sem palavras e deixando sem palavras.
Diga com a beleza e realeza da sua chegada!
Da sua chegada!

3 comentários:

Joao Paulo disse...

EM primeiro lugar obrigado por visitar meu blog...

to curtindo suas poesias aqui.
Muito boas por sinal.
ate agora so li a primeira, mas vou ler o maximo que der.
Grande abraco e continue escrevendo!

Joao

davils disse...

Huhasus, parabéns Gambit não tinha visto essa sua ainda.
Acho uma das melhores das suas sempre passando muito sentimento em suas poesias. Continue com o Blog.
Abraços;

Carlos de Thalisson T. Vasconcelos disse...

Ei, que bela simplicidade e sensibilidade com as palavras, ein? Gostei, rapaz.